A paixão nacional mostra sua força e suas fraquezas em dois tempos

muradascopas_05A maior paixão nacional será novamente a grande estrela de um dos principais eventos mundiais: a Copa do Mundo Fifa 2014. E com ele chega uma grande responsabilidade, especialmente num período tão ímpar como este, véspera das próximas eleições presidenciais. Afinal, muitos que assistirão esta edição nunca viram o Brasil jogar em solo nacional e muito menos ganhar, como enfatiza recente campanha da Sadia com o slogan/hastag “Brasil #jogapramim”. E este é o sentimento de todo brasileiro. Um sentimento que é eterno e que congrega todos em uma única torcida, a canarinho. “O Brasil sempre foi considerado por culturas diversas como o país do futebol. Inclusive pelos próprios brasileiros. Mundialmente, o futebol nunca teve em tamanha evidência como nos dias de hoje. Com o fim dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, todos os olhos estarão voltados para o próximo grande evento esportivo, no caso, a Copa do Mundo no Brasil. Fora isso teremos ainda em 2016 os Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro. É essa atmosfera toda ligada ao esporte que iremos viver daqui para frente. Afinal de contas, a Copa do Mundo, o esporte, o futebol traz alegria para a população”, destaca o publicitário e administrador de empresas Leonardo Willie, professor de Marketing da Faculdade dos Guararapes (FG).

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Pra frente Brasil? A paixão nacional mostra sua força e suas fraquezas em dois tempos

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João José Werzbitzki, autor do livro “Publicitar”

Na primeira semana de abril foi mostrada ao público a canção “We Are One” (Somos um), música oficial da Copa do Mundo FIFA 2014, cantada pelo rapper Pitbull e com vocais da cantora Jennifer Lopez e trechos em português da brasileira Cláudia Leitte, mostrando toda energia e positividade que se espera dos amantes por futebol, perdendo ou ganhando. Ou seja, aprendendo a jogar, como dizia Elis Regina. Enquanto a maior paixão mundial não começa, o país e os envolvidos estão arrumando a casa para receber torcedores de 217 países e territórios que já garantiram seus ingressos. Isto comprova que o interesse vai muito além das 32 equipes em campo e, para isto, a Federação Internacional de Futebol Associado – FIFA está investindo mais de US$ 1,5 bilhão na realização do evento, segundo seu departamento de imprensa. Mais da metade dessa cifra (US$ 850 milhões) será investida diretamente na economia brasileira por meio da contratação de diversos serviços locais, que vão de reservas de hotéis e passagens de avião à alimentação, logística etc.

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Bola da vez do marketing e da propaganda promocional

PHOTO@JEFERSON LIMA
PHOTO@JEFERSON LIMA

Patrocínios, propagandas, ações ousadas, merchandising, produtos diferenciados, estratégicas variadas e propostas personalizadas são investidas que não faltam nesta contagem regressiva para a abertura da Copa do Mundo FIFA 2014. “Acredito que a paixão do brasileiro pelo futebol é uma ótima oportunidade para as marcas atuarem, sejam elas de empresas internacionais, nacionais ou locais. Desde que sejam respeitadas as regras de marketing esportivo para o evento. Unir sua marca ao esporte futebol, em tempos de Copa do Mundo, me parece uma excelente oportunidade para as empresas não patrocinadoras. Conectar-se com seu público para torcer pelo Brasil e pelo bom futebol mundial é, sem dúvida, uma ótima estratégia para manter viva, ou mesmo criar, uma intimidade com o torcedor. É justamente nesses momentos felizes que as marcas devem estar presentes, dividindo a alegria de cada lance e de cada partida”, lembra Leonardo Willie da Faculdade dos Guararapes.

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Com a bola rolando nos gramados do mundo dos negócios

4a2a8d5bd70990d19af1f9c3cc529b97Enquanto os times se preparam para os gramados, a Copa do Mundo já conta com cerca de 1900 produtos oficiais licenciados (catalogodeprodutosoficiais.com.br), que são um grande sucesso, segundo a Globo Marcas, Máster Licenciada da FIFA no Brasil. “O projeto de licenciamento da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014™ tem a missão de garantir que todos possam ter acesso aos produtos oficiais desse grande evento com bons preços e qualidade. Para isso, a comercialização dos produtos está sendo abrangente para atender a todos os torcedores, brasileiros e estrangeiros. São cerca de 200 lojas oficiais em estádios, aeroportos, quiosques em locais de grande circulação de pessoas, megastores e e-commerce. Além de mais de 20 mil pontos de venda do varejo em todo o país, alcançando até regiões que não receberão jogos da Copa”, diz José Luiz Bartolo, diretor de licenciamento da Globo Marcas.

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De olho neles na paixão pela bola

FOTO 6_Sabrina BritoA paixão nacional mostra sua força e suas fraquezas em dois tempos. E assim, a bola neste setor vai rolando, num jogo em que os especialistas preveem um montante de US$ 3 e 6 bilhões de gastos com publicidade e uma receita de US$ 1,5 bilhão para a FIFA. Mas, enquanto as empresas e profissionais de marketing se preparam para associar suas marcas ao maior evento do esporte mundial, deve-se lembrar que são necessários muitos cuidados no que concerne à propaganda neste caso, segundo a advogada Luiza Sato Pereira Dias da Lobo & de Rizzo Advogados. Em relação aos limites legais, ela lembra que o uso de termos como “Copa 2014” e “Copa do Mundo da FIFA” (http://pt.fifa.com/worldcup/organisation/marketing/brand-protection/index.html) por empresas não autorizadas pela FIFA está vedado e que já havia normas regulamentando o uso de marcas relacionadas a eventos esportivos: a Lei da Propriedade Industrial (Lei nº 9.279/1996) e a Lei Pelé (Lei nº 9.615/1998). “A primeira estabelece que não são registráveis como marca nome, prêmio ou símbolo de evento esportivo, oficial ou oficialmente reconhecido, bem como a imitação suscetível de criar confusão, salvo quando devidamente autorizado por autoridade competente ou entidade promotora do evento. A segunda estabelece que a denominação e os símbolos de entidade de administração do desporto ou prática desportiva são de propriedade exclusiva da mesma, contando com a proteção legal, válida para todo o território nacional, por tempo indeterminado, sem a necessidade de prévio registro em órgão competente”, informa a especialista em propriedade intelectual.

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