As várias faces da mesma moeda

140523551Através de vídeos em canais como os do Youtube, conquista-se hoje audiência comparável à de programas de sucesso na TV, que podem servir em muito de trampolim para outras oportunidades profissionais. Este foi o novo lugar ao sol que o carioca Felipe Neto, conquistou com o seu trabalho a base de críticas sarcásticas sobre novos modismos e sucessos teen, como os filmes de vampiros da saga da escritora americana Stephenie Meyer, com mais de 4,5 milhões de visualizações. A notoriedade na rede lhe proporcionou até um programa no Multishow/ Canal Globosat (“Até que Faz Sentido”), mas este trabalho não representa uma fórmula mágica. Eu acho que se existisse uma receita para o sucesso na web, todo mundo faria sucesso na web. “O Não Faz Sentido já foi analisado diversas vezes por muitos especialistas que tentaram dizer a razão de seu sucesso, mas ninguém pode precisar com 100% de eficácia. Em minha opinião, foi o resultado de timing com muita dedicação e ausência de medo, além de pouca vergonha na cara. O Não Faz Sentido tenta muito mais do que só atingir a risada, muitos dos vídeos não possuem uma piada sequer e apenas atentam à crítica e à tentativa de alertar as pessoas sobre alguma coisa que eu considero errada”, diz o vlogueiro.

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Youtube, um celeiro de talentos

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Jornalista Iberê Thenório do Manual do Mundo

Eles são um mercado em potencial, mas é preciso saber fazer aparecer e acontecer. O uso de canal traz uma variedade de possibilidades tanto para aqueles que desenvolvem esses projetos, assim como para quem sempre confere. Esta é a proposta de Manual do Mundo (http://www.youtube.com/iberethenorio) do jornalista Iberê Thenório, apaixonado por vídeos, que, em 2006, começou a gravar vídeos sobre coisas que achava bacana, como experiências, mágicas, pegadinhas, receitas, origamis e brincadeiras. “No começo, gravava tudo com uma câmera emprestada, dentro de casa, os vídeos tinham poucos views, mas eu não desisti. Hoje, o canal tem 508 mil inscritos e 111 milhões de exibições. Isso me deixa muito feliz, mas ao mesmo tempo é uma grande responsabilidade. Cada vez em que eu posto um vídeo, são mais de meio milhão de pessoas que recebem um aviso”, destaca o profissional, que afirma que a estratégia se baseia em fazer, com regularidade, vídeos interessantes e pensados nos internautas.

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Cenário para expansão da pesquisa da mente

neuromarketing3Inegavelmente, muita coisa mudou desde os trabalhos dos primeiros pesquisadores que fotografaram o cérebro durante o processo de tomada de decisão. Hoje, é importante ir mais além do que observar quais as regiões do cérebro são responsáveis por determinadas funções (como emoção, racionalidade e memória) e enxergar as funções cerebrais ativadas por determinado estímulo. A tomada de decisão é um fator importante para as marcas, uma vez que o mundo não é mais como 40 anos atrás, em que pesquisas qualitativas, quantitativas e grupos de discussão davam respostas satisfatórias para se descobrir o que o cliente realmente queria. Agora, com os desafios maiores, os riscos são maiores e com isto a necessidade de respostas mais eficazes é fundamental. “Em longo prazo, empresas que se valham constantemente do Neuromarketing terão consigo o conhecimento minucioso das reações neurais que sua comunicação e seus produtos geram sobre o consumidor. Para os negócios, o conhecimento de como ativar o desejo pelo produto ou causar sensações de conforto e deslumbre torna-se uma incrível ferramenta para abordar o consumidor no momento e da forma corretos para ativar o consumo de seu produto ou serviço. Mesmo que pareça estranho conhecer a natureza dos neurotransmissores, a simples descoberta de que o aroma de baunilha incita a produção de serotonina (neurotransmissor que gera sensação de conforto, prazer e bem-estar) foi capaz de dobrar as vendas no departamento feminino de uma grande rede norte-americana – ao borrifar o aroma no departamento feminino, as consumidoras que passassem no local se sentiriam à vontade para comprar mais, sem pressa ou outras preocupações”, reflete Henrique Santos, Planner da agência Rae,MP (SP).
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Marcos iniciais da pesquisa da mente do consumidor

Imagem do blog Pratibimb@Tapmi
Imagem do blog Pratibimb@Tapmi

Nos tempos de hoje, diversos estudos e trabalhos de pesquisadores como os neurocientistas David Lewis, Joseph LeDoux, George Lakoff e Antonio Damásio (português radicado nos Estados Unidos) deram grande contribuição para o desenvolvimento deste casamento entre a neurociência e o marketing. Mas, uma das mais importantes contribuições foi a do psiquiatra alemão Hans Berger, que realizou o primeiro registro da atividade elétrica do cérebro em humanos, em 1924, descobrindo assim a existência de uma atividade rítmica de uma pessoa acordada e relaxada. Com estes experimentos, Berger foi o primeiro a sugerir que atividades eletroencefalográficas poderiam estar relacionadas com diversos processos mentais, o que deu o pontapé inicial para demais pesquisas realizadas por nomes como Clinton Woolsey, Philip Bard, A. E. Kornmüller, F. A. Gibbs, H. Davis, W. G. Lennox e Grey Walter que reforçaram o uso do EEG como uma importante técnica para o estudo do cérebro humano.

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O admirável mundo do neuromarketing está cada vez mais perto de nós

Imagem do site news.comschool.com.br
Imagem do site news.comschool.com.br

Em Minority Report – A Nova Lei, produzido e dirigido por Steven Spielberg em 2002, antecipou um futuro do mercado de consumo em que uma simples leitura da íris possibilita a identificação do indivíduo, dos seus hábitos e desejos de compra. Naquela época, bem que poderia parecer absurdo, mas esta configuração do mundo não está tão distante da realidade agora, se pararmos para avaliar bem. Afinal, no mundo das tecnologias avançadas cada dia uma novidade chega ao mercado e apresenta novas possibilidades para agências, marcas e organizações.  E esta é a vez do Neuromarketing, um novo campo de estudo de pesquisas, que estuda em essência o comportamento do consumidor, a partir de suas reações neurológicas a estímulos externos. “Num mundo em que não é mais de necessidades, mas sim de conceitos, sendo o mundo em que vivemos – em grande medida – resultado da construção inconsciente que dele temos, vemos evoluir um novo horizonte para as neurociências:  consumo como o mais complexo paradigma do comportamento humano. Por isto, o neuromarketing facilita a vida dos analistas de marketing, face à possibilidade das respostas aos questionários não serem sinceras”, determina o Diretor do Instituto Superior de Administração e Gestão do Porto (Portugal), Paulo Vieira de Castro, para nossa reportagem.
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Mídia em evidência – Grupo de Mídia de Pernambuco comemora uma década com muita expectativa

Marca GMPE 10anos_horizontalO profissional de mídia é bastante assediado e, alguns o veem apenas como um mero negociador técnico dos fundos de investimentos do cliente no trabalho com a agência. Isto porque esta é uma área no mercado em que se presenciou muitas mudanças nos últimos 25 anos. E, dentro do cenário, é importante atuar em função da categoria representando e lutando por melhorias e pelo desenvolvimento desta atividade. Este foi o ponto de partida para a criação há 10 anos do Grupo de Mídia de Pernambuco, estimulado pela existência de outras entidades semelhantes país afora, como o de São Paulo. “A criação do GMPE veio atender uma necessidade antiga de termos um grupo que trabalhasse em prol da melhoria da nossa profissão e também do desenvolvimento e capacitação dos nossos associados. Outra motivação foi a de gerar uma maior aproximação dos veículos com os mídias”, diz o atual presidente da entidade, Fred Teixeira.

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